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domingo, 10 de outubro de 2010

AMOR-PRÓPRIO

Falta de amor-próprio...
Imagem do Google


Ontem à noite, fazendo um tour pelos canais de TV, detive-me em uma cena de filme na qual uma jovem implorava o amor de um homem que não a amava. Ela insistia e se humilhava, ignorando as tentativas que sua ‘vítima’ fazia para se desvencilhar. Confesso que achei a cena deprimente e tratei de mudar de canal. Como não encontrei nada que valesse sacrificar algumas horas de sono, resolvi me recolher. Enquanto me preparava para dormir, comecei a refletir sobre o amor-próprio. Penso que este deve ser o primeiro amor que devemos cultivar. Precisamos nos conhecer, aceitar e amar para podermos pleitear o amor de alguém.

Creio que a chave para a felicidade está dentro de nós. Não lograremos êxito se tentarmos transferir para outrem a responsabilidade de nos fazer felizes. Na melhor das hipóteses, outra pessoa poderá, apenas, contribuir para que tenhamos momentos extras de felicidade.

Em se tratando de relacionamentos amorosos, faz-se necessário resolver os conflitos e as situações pendentes, do passado ou do presente, para podermos pensar em investir num futuro com um novo amor. Caso contrário, jamais nos doaremos por inteiro ou encontraremos a paz de espírito.

Também devemos evitar algo bastante prejudicial em nossa vida: o fato de nos deixamos levar pela pressa irrefletida – a ansiedade, a imprudência e o imediatismo podem ter consequências desagradáveis. Quando agimos inadvertidamente, geralmente, pomos em risco a felicidade conquistada ou por conquistar.

Portanto, repensemos nosso modo de ser e agir. Procuremos, pois, adotar o certo e refutar o errado. Com esse proceder, sem dúvida, seremos bem mais felizes e amados e jamais precisaremos mendigar o amor de quem quer que seja.

Depois destas reflexões, cansei de pensar e olhei para o relógio. Constatei que faltava pouco para a meia-noite. Enfim, eu havia encontrado o sono e não gostaria de perdê-lo. Entretanto, ainda arranjei tempo para um último pensamento: rapidamente fiz uma prece e mergulhei no mundo dos sonhos.


2 comentários:

Anônimo disse...

É verdade, Josselene. Primeiro, precisamos nos amar. Depois, aí sim, amar o nosso próximo, sem amarras ou dependência - como se a nossa felicidade dependesse de outra pessoa. E, você fez o certo: para cenas deprimentes, o melhor mesmo é o0s braços de Morfeu.
Abraço,s
Raí

Anônimo disse...

Acredito que o amor acontece e, portanto, não pode ser implorado, pedido... Fizestes bem em trocar de canal e nos oferecer esta reflexão. Abraços. Ângela R Gurgel