Conteúdo do blog

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Teu apelo

Imagem: WEB
Meu coração se apressa em atender ao teu apelo,
Que me foi trazido pelo vento.
Ansiosa, faço o percurso que me levará a ti.
O mar bravio, de gigantescas ondas, me assusta,
Mas não hesito em momento algum: sigo em frente,
Pois tenho uma certeza: além do horizonte,
Receberei minha recompensa: o teu amor.


Copyright © 2009 – Josselene Marques
© Todos os Direitos Reservados

domingo, 25 de outubro de 2009

Caminhando entre as rosas

Imagem: WEB

Sentir-se feliz assemelha-se
A percorrer um caminho de rosas.
Parecemos flutuar...
Ignoramos as pedras e o mal.
Enxergamos as cores realçadas,

Deixamo-nos inebriar por doces aromas.
O bom humor extravasa e contagia,
A consciência aquieta-se,
A esperança e os sonhos se renovam.
Há um brilho indisfarçável no olhar.
O coração torna-se leve
E esbanja amor pelo próximo,
Pela vida, pelo mundo e por seu Criador.



Copyright © 2009 – Josselene Marques
© Todos os Direitos Reservados

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Festa do olhar

Imagem: WEB

Meu olhar reflete o teu.
Nele vejo um brilho sem igual.
Tua alma revelada
Sorri de pura alegria,
Rodopia de felicidade
Enquanto nós, absortos,
Ficamos imunes ao tempo
Pela mágica deste momento
.

Copyright © 2009 – Josselene Marques
© Todos os Direitos Reservados

terça-feira, 20 de outubro de 2009

Se o mal não existisse...

Imagem: WEB

Poderíamos fazer quase tudo quanto desejássemos,
Sem prejudicar a ninguém;

Falaríamos o que bem entendêssemos
Sem ofender a alguém;

Atenderíamos aos apelos do coração
Sem causarmos ou padecermos dores morais;

E, assim sendo, viveríamos todos em paz
Num lindo paraíso terrestre.



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© Todos os Direitos Reservados

domingo, 18 de outubro de 2009

UM ANO DE EXPRESSÃO E REVELAÇÃO


Clique na imagem para ampliá-la.

Neste mês corrente, os meus dois espaços virtuais estão completando um ano de existência. Na verdade, eu sou membro do Blogger desde o final de setembro de 2008, mas, só comecei a postar em 04.10.2008. Infelizmente, perdi as primeiras postagens e comentários devido a um problema técnico. Considerando as postagens salvas, eles fizeram aniversário no último dia 7.

Dentro do meu reduzido tempo, ainda estou tentando organizá-los melhor. O Expressão é um blog de variedades enquanto que o Revelação é mais literário.


Ambos começaram tímidos e, paulatinamente, foram crescendo em atividade criadora e conteúdo. Hoje, escrevo quase que diariamente, salvo algum contratempo. Através deles, descobri que posso ajudar muitas pessoas a refletirem e também interagir com elas. Parece contraditório, mas para mim eles são um misto de lazer e responsabilidade. Têm sido minhas válvulas de escape, quando a mente cansa de estudar ou as preocupações do cotidiano teimam em aflorar. Escrevo com amor cada palavra, frase ou texto que publico. Só tenho a agradecer a companhia e o acesso de todos os visitantes. Até o momento, com o mínimo de divulgação, foram cerca de 1000 visualizações de perfil, 420 postagens, 21.091 acessos e centenas de comentários.


Agradeço imensamente a vocês que me honram com suas visitas, que dedicam um pouco de seu precioso tempo para ler os meus escritos e, principalmente, àqueles que me deixam comentários incentivadores e elogiosos. Eles funcionam como combustível para que eu me motive a escrever cada vez mais.


Obrigada. Obrigada mesmo!

sábado, 17 de outubro de 2009

Mensagem



Imagem: WEB

A rede leva um desejo
E um suspiro de saudade
Que a internet executa.
Sigo hiperligações
E interajo contigo.
Visualizo teus escritos,
Contemplo tua imagem
E amenizo a tristeza
De tua ausência.


Copyright © 2009 – Josselene Marques
© Todos os Direitos Reservados

Socorro angelical

Imagem: WEB


Numa linda e ensolarada tarde de setembro, Camille, uma jovem escritora e artesã, dirigia seu automóvel em uma longa estrada, ladeada por uma vegetação de variados matizes de verde e ornada com flores rurais de tonalidades vibrantes. Em alguns trechos do percurso, também podia ver inúmeros cajueiros carregados de pedúnculos florais cujo aroma invadia suas narinas, lhe abria o apetite e lhe trazia recordações do seu tempo de menina. Disciplinada, resistiu ao desejo de estacionar e se deliciar com aqueles pseudofrutos. Tinha pressa. Estava preocupada e não podia perder mais tempo. Algo lhe dizia que precisava chegar o mais rápido possível e ela levou em consideração a sua intuição, acelerando o carro até o limite permitido.

Seguia ansiosa em direção à casa que habitara na infância e na adolescência, pois há dois dias não tinha notícias de sua tia Helena. Ela simplesmente não atendia às suas chamadas. Mesmo levando uma vida agitada e repleta de compromissos, a jovem telefonava todos os dias para a tia e única parenta próxima.

A casa estava localizada numa chácara da família, a uma distância razoável do centro urbano. Era um local privilegiado, distante da poluição da cidade. Tia Helena optara por viver lá enquanto a sobrinha concluía os estudos. Com a idade avançada e um problema cardíaco, ela era uma preocupação constante. Quando concluiu o curso superior, Camille, bastante apaixonada pela profissão e por alguém especial que conhecera, decidiu que não mais voltaria para a chácara. Embora amasse a tia, não podia se afastar de seu amor e das oportunidades que surgiam em sua brilhante carreira. Usara de todos os argumentos para trazê-la para junto de si, mas fora em vão. Tia Helena tomara uma decisão irredutível: não deixaria o campo.

Camille não tinha irmãos e perdera os pais e os avós, aos 17 anos, em um incêndio ocorrido, justamente, na casa para a qual ela estava se encaminhando. No dia do acidente, a adolescente e a tia estavam na capital do estado, fazendo a matrícula no curso de Letras e Artes. Camille fora aprovada, com louvor, em um exame para ingressar na mais conceituada universidade da região. Um curto-circuito na instalação elétrica antiga e carente de reparos provocou a tragédia. Os donos da chácara gozavam de uma situação financeira confortável, mas priorizaram outras benfeitorias e negligenciaram o item segurança.

Ao retornarem da viagem, tia e sobrinha se depararam com o terrível cenário: a casa parcialmente destruída, quatro corpos envoltos em sacos plásticos pretos e bombeiros (chamados pelo único vizinho) apagando os últimos focos de fogo. Foi traumatizante e desesperador. Ambas desmaiaram e foram socorridas por dois profissionais da área médica que se encontravam em uma ambulância também solicitada para a remoção dos cadáveres e dos possíveis sobreviventes.

Uma semana depois do sepultamento de seus familiares, Tia Helena e Camille resolveram reagir e reparar os danos materiais. Em três semanas tudo ficou em ordem e, agora, o triste cenário fazia parte apenas de suas lembranças.

Com o início do período letivo, a adolescente foi morar, próximo à universidade, na casa de sua madrinha enquanto Tia Helena permaneceu na chácara, sozinha. Não queria companhia de estranhos e fazia questão de fazer todo o serviço doméstico. Devido à idade, abriu apenas uma exceção e, a cada quinze dias, uma das empregadas do vizinho fazia a limpeza pesada.

Quando atingiu a maioridade, a universitária mudou-se para o apartamento que herdara dos pais. A partir daí, conquistou a independência. Tomou posse da poupança, aberta em seu nome, desde que nascera, e investiu em um ateliê. Sua criatividade e habilidade eram impressionantes. Talhava peças de rara beleza que logo eram comercializadas. Seu namorado, um lojista bem-sucedido, se encarregava de divulgar e vender o seu trabalho. O dia da formatura chegou. Tia Helena ficou radiante. Em breve, estariam juntas novamente. Para sua decepção, a sobrinha revelou sua mudança de planos. Então, depois da solenidade, ela retornou para o seu “cantinho”, como ela costumava chamar a antiga casa de seus antepassados.

Finalmente, Camilla avista a sua casinha. O sol já começava a se pôr. Os últimos raios davam um aspecto triste à paisagem. Aos poucos, tudo ao seu redor ia perdendo o brilho. Quanto mais se aproximava, mais angustiada a jovem ficava, parecia estar adivinhando que algo de muito grave ocorrera. Mas o quê?

Finalmente chegou. Abriu a porteira de acesso. Entrou e estacionou. Estranhou as luzes apagadas. Elas já deveriam estar acesas, pois escurecia. A porta principal estava encostada. Deu alguns passos e acendeu as luzes. De repente, escutou gemidos vindos do quarto. Apressou-se. Ligou o interruptor e o que viu a fez gelar. Gavetas reviradas e sua amada tia estendida no chão com um grande corte no braço e hematomas no rosto e nas pernas. Ao seu lado, um pedaço de madeira. Camilla, visivelmente aflita, correu em seu socorro. Fez com que falasse e descobriu que a mesma fora vítima de assaltantes. Estes além de levarem o que encontraram de valor, ainda, lhe bateram. Ao cair, após ser violentamente empurrada por um deles, quebrara uma das pernas e a dor a imobilizara. Sentia fome e sede, mas não tivera forças para arrastar-se até a cozinha. Há horas não se alimentava e nem bebia. Felizmente, estava viva. Sua sobrinha – tal qual um anjo protetor –, com a ajuda do vizinho – que não se dera conta do assalto -, imobilizou a sua perna e a colocou no automóvel. Foram até a cidade mais próxima e lá receberam o atendimento necessário.

Na volta para casa, a sobrinha conseguiu, enfim, convencê-la a morarem juntas na capital. Tia Helena conscientizou-se, depois desta experiência, de que não poderia ter paz e tranquilidade morando naquele lugar. Os bandidos poderiam voltar.

Camille vendeu a propriedade para o vizinho – que pretendia investir na segurança –, comprou uma casa em um condomínio horizontal e alugou o seu apartamento. Daquela data em diante, iniciaram uma nova etapa de suas vidas. Farão companhia uma para outra até o fim de seus dias.

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segunda-feira, 12 de outubro de 2009

O Mar...

Embora não seja muito divulgado, hoje é o Dia do Mar.
Imagem:WEB

Causa encantamento e temor.
Escuta lamentos e juras de amor.
Leva e traz sonhos, tristezas e alegrias.
Inspira paz, saudade e fantasias.


Copyright © 2009 – Josselene Marques
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sábado, 10 de outubro de 2009

Inseparáveis


Imagem: WEB


Estávamos predestinadas: tu e eu,
Pois já te conhecia antes mesmo de nascer.
Quando vim ao mundo, nos encontramos
E a atração foi instantânea.
Desde então, tornamo-nos inseparáveis.
Tu me acalmas, divertes, dás prazer,
Ensinas, confortas e fazes recordar
Os principais momentos de minha vida.
Permaneces ao meu lado nas horas
De alegria, tristeza e solidão.
Viajas comigo no tempo e no espaço.
És a companhia perfeita.
Minha vida seria triste, se tu me faltasses...
Com estas despretensiosas linhas,
Quero apenas que saibas o quanto representas
Para mim, minha amiga música.



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domingo, 4 de outubro de 2009

Quando sentimos saudade...

Imagem: WEB
Quando sentimos saudade
Valemo-nos da lembrança
De momentos de felicidade
E renovamos a esperança.


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Quando você ama alguém...

Imagem: WEB

Quando você ama alguém,
Tudo na vida tem mais sentido.
Não tem olhos para mais ninguém
E o mundo lhe parece um jardim florido.


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sábado, 3 de outubro de 2009

03.10.09 - Natureza

Imagem: Fotosdahora.com.br


"Para dar ordens à natureza é preciso saber obedecer-lhe."


Francis Bacon - também referido como Bacon de Verulâmio (1561 — 1626) - foi um político, filósofo e ensaísta inglês, barão de Verulam (ou Verulamo ou ainda Verulâmio), visconde de Saint Alban. É considerado como o fundador da ciência moderna.