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sábado, 25 de fevereiro de 2012

Sob a luz das estrelas

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Na escuridão, surgem as estrelas...
No coração, desperta a saudade,
No pensamento, conservo a certeza:
Meu sonho é realidade.




Copyright ©Josselene Marques

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Aposentar-se: sensação do dever cumprido


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Quando chega o dia da esperada aposentadoria, sentimentos opostos se confundem em nosso íntimo. A princípio, uma alegria enorme por termos, enfim, recebido oficialmente a declaração de que já cumprimos, totalmente, o compromisso assumido nos melhores anos da juventude. Logo em seguida, vem a tristeza de nos privarmos tanto da convivência diária com amigos conquistados e colegas de trabalho quanto do exercício da atividade profissional dignificante que, por décadas, garantiu nosso sustento e ocupou a maior parte do nosso tempo.



Nessa hora, em flashbacks, passa o filme de uma vida inteira de dedicação, renúncias, momentos bons, outros ruins, situações nas quais chegamos até a pôr em risco a nossa integridade física e/ou a própria vida para darmos o melhor de nós e atingirmos a excelência na proposta de trabalho que nos foi confiada. É quando tomamos a exata consciência do tamanho que a nossa parcela de contribuição teve para edificação da sociedade em que vivemos. Fazemos um balanço de quantas pessoas estiveram sob a nossa responsabilidade e do peso que a nossa postura e disposição para atendê-las tiveram em suas vidas.



Aposentadoria é apenas um período que conquistamos para nos cuidarmos mais, para estarmos mais presentes no seio da família, para estreitarmos laços de amizade que o tempo reduzido inviabilizou, para deixarmos de ser escravos do relógio; enfim, para seguirmos vivendo de forma desacelerada e fazermos o que tivermos vontade.



Apesar de lamentarem a ausência física da pessoa que se afasta, os que permanecem resignam-se, pois sabem que é algo benéfico e merecido. Há, inclusive, um detalhe que não deve ser esquecido: a pessoa que se aposenta apenas se desvincula de um contrato profissional. Ninguém se aposenta dos amigos e muito menos da profissão que abraçou.



Por isso, devemos nos alegrar, pois não perdemos o (a) amigo (a) ou o (a) colega de profissão – ele (a) poderá nos visitar quando desejar e sempre será muito bem-vindo (a) àquele que foi o seu local de trabalho e, com certeza, jamais sairá da sua memória e do seu coração.


Copyright © Josselene Marques

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mirada

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Cravo a vista em teu magnético olhar...
Galardoas-me com um insistente, ousado,
Profundo e apaixonado mirar.
A fito, exploro tua adorável imagem,
À medida que caminho em tua direção...
Não consigo prosseguir...
O coração recalcitra em vão.
Há um invisível campo de força a bloquear a passagem.
Impotente, o sonho acorda e desejo adormece.


Copyright ©Josselene Marques
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