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domingo, 20 de julho de 2014

CONFRARIA DE POETAS EM MOSSORÓ

Da esquerda para a direita, pedagoga Fátima Feitosa, médico João Paulo Gurgel, professora Josselene Marques, advogado David Leite, professora Ângela Gurgel, biólogo Edilson Segundo e professora Dulce Cavalcante, todos unidos pela poesia.

Consolidação de mais uma confraria de poetas em nossa cidade.
Encontro no Cabana Café - Parkage Shopping Mossoró

Idealizada pela pedagoga e poetisa Fátima Feitosa, com o irrestrito apoio de membros da AFLAM – Academia Feminina de Letras e Artes Mossoroense –, representada pelas imortais Ângela Gurgel e Dulce Cavalcante, e da AMOL – Academia Mossoroense de Letras, pelos imortais Mário Gérson e Clauder Arcanjo, está se consolidando, a cada encontro, mais uma confraria de poetas em Mossoró.

Esses encontros, geralmente, são realizados em cafés de nossa cidade. Durante os mesmos, os poetas têm a oportunidade de divulgar/compartilhar seus escritos para o deleite dos presentes. Para descontrair, são realizadas dinâmicas. Durante as horas em que o grupo interage, há enriquecedoras trocas de conhecimentos e experiências.

No final da tarde de hoje (19/07), no Cabana Café – Partage Shopping Mossoró, tive o prazer de participar de um deles. Compareceram a essa agradável, proveitosa e sadia reunião: Fátima Feitosa, Ângela Gurgel, Dulce Cavalcante, Josselene Marques, David Leite, Edilson Segundo e João Paulo Gurgel.

Daqui enviamos nossos parabéns às amigas poetisas, responsáveis por esta iniciativa, e ficamos na torcida para que a confraria continue crescendo. Bem-vindos, poetas!

domingo, 6 de julho de 2014

COISAS DO CORAÇÃO


Google Images

COISAS DO CORAÇÃO
©Josselene Marques

Com o olhar fixo no horizonte azul pálido, banhada por ondas vindas dos raios madrugadores – e ébria de ar puro –, solitariamente inquiro o meu coração.  Quero, com isso, entender os motivos do seu silêncio e lhe pergunto:
– Por que disseste adeus aos sonhos?
– Que foi feito da tua louca ternura?
Em resposta, soa uma voz soturna e muda. Desapontada, sem ter a esperada réplica, meus olhos tristes sorriem timidamente – ao contrário dos lábios cerrados – e o pensamento voa veloz, interrogando-me por meio da voz da razão:
– Se um coração enamorado é tão estrito, para sozinho abrigar o cabal amor, por que então não confessas, compartilhas o teu sentir? Será que está, por acaso, reduzido o nobre sentimento? Afinal, por que ignorar os gritos da vida?
Após horas de muda contemplação, de ininterruptas reflexões, concluí que, embora o desautorize, meu coração já não me pertence incólume: tornou-se dono de si próprio. Consolidada a sua emancipação, nem sempre me ouve, desprezando avisos e conselhos.
Fecho os olhos, tento pensar no que me faz feliz... São tantas coisas! E todas elas com a marca da simplicidade...
Ao reabri-los, vejo que o céu azul tingiu-se de rosa. O rosa, quando toma o azul do céu e se mistura com ele, adquire um tom violáceo semelhante ao de um romântico buquê nas mãos de uma noiva em dia de casamento...
A seguir, vislumbrei a Lua rompendo as nuvens, altiva, radiante, divina... Num instante ela banhou-me com sua refletida luz de cor branquíssima. O cenário então se completa e se torna deslumbrante, devolvendo-me a esperança e me animando a cantar o amor que carrego no coração...