Falta de amor-próprio...
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Ontem à noite, fazendo um tour pelos canais de TV, detive-me em
uma cena de filme na qual uma jovem implorava o amor de um homem que não a
amava. Ela insistia e se humilhava, ignorando as tentativas que sua ‘vítima’
fazia para se desvencilhar. Confesso que achei a cena deprimente e tratei de
mudar de canal. Como não encontrei nada que valesse sacrificar algumas horas de
sono, resolvi me recolher. Enquanto me preparava para dormir, comecei a
refletir sobre o amor-próprio. Penso que este deve ser o primeiro amor que
devemos cultivar. Precisamos nos conhecer, aceitar e amar para podermos
pleitear o amor de alguém.
Creio que a chave para a
felicidade está dentro de nós. Não lograremos êxito se tentarmos transferir
para outrem a responsabilidade de nos fazer felizes. Na melhor das hipóteses,
outra pessoa poderá, apenas, contribuir para que tenhamos momentos extras de
felicidade.
Em se tratando de relacionamentos amorosos, faz-se necessário resolver os
conflitos e as situações pendentes, do passado ou do presente, para podermos
pensar em investir num futuro com um novo amor. Caso contrário, jamais nos
doaremos por inteiro ou encontraremos a paz de espírito.
Também devemos evitar algo
bastante prejudicial em nossa vida: o fato de nos deixamos levar pela pressa
irrefletida – a ansiedade, a imprudência e o imediatismo podem ter
consequências desagradáveis. Quando agimos inadvertidamente, geralmente, pomos
em risco a felicidade conquistada ou por conquistar.
Portanto, repensemos
nosso modo de ser e agir. Procuremos, pois, adotar o certo e refutar o errado.
Com esse proceder, sem dúvida, seremos bem mais felizes e amados e jamais precisaremos
mendigar o amor de quem quer que seja.
Depois destas reflexões, cansei
de pensar e olhei para o relógio. Constatei que faltava pouco para a meia-noite.
Enfim, eu havia encontrado o sono e não gostaria de perdê-lo. Entretanto, ainda
arranjei tempo para um último pensamento: rapidamente fiz uma prece e mergulhei
no mundo dos sonhos.