Ontem, a tristeza bateu à
minha porta...
Contudo, não permiti sua
entrada.
Disse-lhe: estou ocupada.
Não me leve a mal... Volte
outro dia.
Hoje, ela retornou.
Novamente, não a recebi.
Desculpei-me: sinto muito,
Mas estou sonhando...
Amanhã, se ela insistir,
Serei mais incisiva e lhe
direi:
Perdoe-me, mas em minha vida
Não há lugar para ti.
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3 comentários:
Que lindo! Adorei! Quem dera pudéssemos tratá-la sempre dessa forma... Talvez essa intrusa não se atrevesse a bater à nossa porta tão frequentemente...
Abraço!
Ah! Parabéns mais uma vez, pela obra literária impecável!
Para ela eu tenho sempre um santo remédio: a felicidade que me vem através do amor que recebo e trago comigo.
Abraço,s
Raí
Sábia decisão. Ando tão ocopuda em ser feliz que não sobra tempo para dar atençao a tristeza. Afetuoso abraço. Ângela R Gurgel
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