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sábado, 24 de julho de 2010

Divagando...

A imaginação dispara...
Imagem: Google


A imaginação dispara...
Viajo através do nada...
Durante esta jornada,
Acompanho-me da saudade,
Sempre presente nesse caminhar.
Ela suscita belas lembranças,
Que vêm e vão, em pequenos flashes...
A emoção flui...
Deposito o amor no mundo da ilusão...
Então, jorram lágrimas do meu olhar distante...
O relutante coração descompassa,
Mas minh’alma se cala num sentir ardente,
Enquanto espero e a vida passa.

Copyright © Josselene Marques
Todos os direitos reservados

4 comentários:

GUINA disse...

... e enquanto passeio pela terra vendo indiferentemente carros que passam, anúncios de liquidações e modas simultaneamente inventadas, vou observando a morte lenta e gradativa da sociedade. Pessoas em toda parte do mundo, aos milhares, como que dependuradas em postes ou pregadas em cruzes. Não que tais criaturas estejam morrendo ou sendo mortas defendendo os interesses ou ideais daquele que por aquele que pregou o Amor entre os homens e a Justiça material na terra. Não! As pessoas estão sendo como que esticadas em postes ou em cruzes porque vem se tornando assustador, diariamente, o número de almas mortas, empurradas nas valas do egoísmo, do materialismo, da concupiscência da carne e das formas monstruosas de violência física, psíquica e moral, graças à potencialização da vaidade nos homens estimulada pelo apogeu de uma cultura moderna irresponsável que vem sendo implantada pelos impulsos neuróticos e psicóticos de uma ultra-modernidade industrial e técnica que vem destruído os valores morais e estéticos erguidos do passado remoto por não servirem como princípios ou pressupostos para estimular compulsivamente o consumo pelo consumo, sob o apoio de um sistema jurídico e político mundial comprometido mais pelo materialismo do que pelo humanismo.



A MORTE SOCIAL




Temos lágrimas dos amores fingidos
que nos beijos o amor fora prometido
e acustumando-se a alma a esse riso
não imagina o vasto coração partido

e cresce pelo mundo rios de lágrimas
do homem pelo homem assim doentil
as promessas de felicidade recíproca
e que se desfazem logo mutuamente


Temos as dores de amores simulados
doença que pelo mundo se espalha...
nossas novas Nagasaki, Hiroshimas

crescente é a troca de amor por outro
o das intenções vazias sobre o corpo
e essa estúpida ganância pelo dinheiro.


Guina

Anônimo disse...

Essa viagem, Josselene, atrela, em cada ponto de parada, uma lembrança a mais, uma saudade amais. percorrer a vastidão do pensar, até por caminhos que só a fantasia conheça a estrada, é um exercício que fazemos diariamente. Uns mais, outros menos. Por isso, divagar é bom e nos faz lembrar que somos felizes, que vivemos em harmonia, e que, já sofremos de amor.
Abraço,s
Raí

Valdecy Alves disse...

Parabéns pelo blog.

Convido para que visite o meu e leia texto onde faço paralelo entre o mito de caverna de Platão e a educação no Brasil. Acessar em:

www.valdecyalves.blogspot.com

Anônimo disse...

Divagar é um pouco como viver os sonhos... É sempre bom voltar aqui. Abraços. Ângela