Os últimos raios de sol despedem-se no horizonte. Entre as flores do jardim, estou a apreciar a natureza, que me cerca, com seus matizes e aromas. De repente, ouço um ruflar de asas e eis que surge, de uma crisálida, uma linda e corajosa borboleta, que acabara de completar a sua metamorfose. Bravamente encontrara forças para romper seu casulo. Tenho o privilégio de assistir ao seu primeiro voo. Ainda um pouco insegura e desajeitada, mas nem por isso menos bela, ela voa em minha direção e pousa em meu ombro, como a me anunciar algo. Com este contato, sinto uma carícia suave em minha pele. Permaneço imóvel, aguardando seu próximo passo... Após alguns segundos, percebo que, mais uma vez, estou sozinha. A borboleta cor-de-rosa, com detalhes na cor negra, acabara de partir para longe de mim. Fora cumprir a sua breve missão neste planeta: polinizar plantas e encantar o maior número de pessoas com sua beleza e cobiçada liberdade.
Copyright © 2009 – Josselene Marques
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Um comentário:
Hermoso relato Jossi, asì como las mariposas tambièn hay personas que tienen como misiòn pasar por la vida de alguien tan solo para darle un instante de paz y belleza, breves instantes de algo bello.
Muy lindo tu mirar hacia las pequeñas cosas de la vida, que en realidad son las mas grandes.
Besos.
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