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domingo, 5 de fevereiro de 2012

Mirada

Google Images


Cravo a vista em teu magnético olhar...
Galardoas-me com um insistente, ousado,
Profundo e apaixonado mirar.
A fito, exploro tua adorável imagem,
À medida que caminho em tua direção...
Não consigo prosseguir...
O coração recalcitra em vão.
Há um invisível campo de força a bloquear a passagem.
Impotente, o sonho acorda e desejo adormece.


Copyright ©Josselene Marques
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Um comentário:

Anônimo disse...

É como se algo a impedisse de prosseguir com seus sonhos. Acredito que seja, para a poeta, o desconforto da luta entre o bem e o mal, o santo e o diabo, a sociedade e o sentimento. Sei lá. São tantas coisas conitdas nas metáforas que fica difícil encontrar qual o caminho mais fácil de se trilhar. Eu, particularmente, quando leio poesia assim, penso logo na culpa como meio de subjugar as pessoas. E essa culpa vem sempre acompanhada pelos olhares moralistas de quem apenas caminha sem saber aonde quer chegar. Talvez o melhor mesmo seja voltar a dormir e sonhar, abertamente, com o brilho de um olhar. Desse, tenho certeza, o mundo precisa sempre.
Abraço,s
Raí