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domingo, 2 de maio de 2010

Leveza do ser

Jovem tomando banho de chuva
Imagem da WEB sem indicação de autoria

É noite e a cidade dorme.
Da janela, vejo a chuva que cai.
Para mim, ela é um convite...
Não resisto e saio para senti-la.
O contato com a água pura e fria
Provoca sensações, emoções...
O coração bate forte, a pele arrepia.
Lembro-me de ti, do teu olhar...
A mil por hora, o pensamento
Vence a distância, o tempo
E muitos outros obstáculos,
Na ânsia de te encontrar.
Mesmo em desvantagem,
O corpo tenta alcançá-lo,
Correndo para os teus braços.
Todo o seu esforço é em vão,
Mas a certeza do teu amor,
Deixa a alma tranquila e leve.
Retorno ao meu abrigo e à realidade.
Cessam chuva e devaneios.
Recolho-me e durmo em paz.


Copyright © Josselene Marques
Todos os direitos reservados

Um comentário:

Anônimo disse...

Josselene,
uma poesia meio fantasia, meio realidade. Mas, o que seria da poesia não fosse os devaneios do poeta? Ficou muito bonita.
Abraço,s
Raí