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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

ESTUDAR PRA QUÊ?

ESTUDAR PRA QUÊ? 
©Josselene Marques

 Há mais de duas décadas exercendo o magistério, perdi a conta das vezes em que escutei esta frase: “estudar pra quê?” – geralmente proferida nos corredores escolares na semana que antecede a das tradicionais avaliações. Lamento que, em pleno século XXI, tal necessidade ainda seja questionada. Isto mesmo! Estudar é uma necessidade, por mais que você ache que já sabe o suficiente. Embora concorde com o popular “vivendo e aprendendo”, há que se estudar para ampliar e sistematizar esse aprender. 
  
Quem não estuda ou se recicla, estaciona, para no tempo e, literalmente, fica para trás. 

Não importa a sua área de atuação, para conquistar e manter um espaço digno na sociedade, não há investimento melhor que empregar parte de seu precioso tempo para adquirir conhecimentos à custa dos estudos. Então, especialize-se! Seja o melhor no que você faz e escolheu para a sua vida! Estudar continuamente lhe dá este “poder”.

Quem estuda enxerga, com nitidez, o mundo que o cerca e tem mais condições e argumentos para reivindicar seus direitos e lutar por eles. Na maioria dos países, salvo as raras exceções, estudar também potencializa significativas mudanças de status, tanto horizontais quanto verticais, principalmente nas sociedades modernas. 

Em síntese, o real papel dos estudos é nos preparar para vivermos bem e nos desenvolvermos socialmente, economicamente e culturalmente. Não é à toa que os mais velhos, do alto de sua sabedoria, costumam dizer: “o que você aprende estudando, ninguém poderá lhe tomar.”

É estudando que desenvolvemos a capacidade de observação e o senso crítico, a fim de identificarmos problemas e soluções e nos posicionarmos, fazendo as melhores escolhas para nós e para a coletividade – quem estuda se engaja naturalmente. 

PROVÁVEL DESTINO DE QUEM NÃO ESTUDA

Infelizmente, por diferentes razões, há quem rejeite os estudos e vá à escola apenas para se divertir e/ou tentar atrapalhar os estudos dos demais. No exercício de minha profissão, tenho me deparado com várias pessoas que adotaram esse tipo de comportamento. Também no decorrer desses anos, cheguei a reencontrar algumas delas. Incrivelmente, todas se disseram arrependidas – umas irremediavelmente acomodadas e outras tentando heroicamente correr atrás do prejuízo. Em se tratando destas últimas, torço para que, ao enfrentarem as dificuldades da vida, consigam amenizar as consequências de sua antiga indisposição para estudar. 

O QUE FAZER PARA GOSTAR DE ESTUDAR 

Afinal, quem não gostaria de, num futuro próximo, estar numa situação confortável, ser conhecido (a) e reconhecido (a) como pessoa de bem, excelente profissional e se sentir realizado (a)? Por experiência própria, eu lhe asseguro: para concretizarmos nossos sonhos/projetos, não há opção mais segura e eficaz que estudar. Além disso, ter bem definidos objetivos e metas a serem alcançados com este estudo lhe ajudará a manter o foco e a motivação que o mobilizarão. Como bem disse o político italiano Benito Mussolini, “é preciso impor a si mesmo algumas metas para se ter a coragem de alcançá-las.” 

Enfim, você precisa ter em mente que, ao optar por estudar, transformações ocorrerão em sua vida. Agora, tente antecipá-las mentalmente. Realizou? Então, que tal começar a ver a escola, os professores e os estudos com um novo olhar? Você somente terá a ganhar. Mãos à obra! 


Jovens e adultos do CEJA Professor Alfredo Simonetti

Idem.

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