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domingo, 15 de abril de 2012

Dor alheia

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Ontem, vi a dor personificada em um amigo querido que foi surpreendido – sem direito à despedida – com a partida definitiva de um de seus irmãos.

Por mais solidários, equilibrados e experientes que sejamos, nessas horas, nada do que falamos surte efeito ou serve de consolo. Anestesiados pelo sofrimento, os familiares do ente falecido limitam-se a tentar entender e justificar a sua morte, muitas vezes, culpando-se ou atribuindo culpas a outrem.

Realmente, não é fácil aceitá-la, embora saibamos que todos nós, mais cedo ou mais tarde, teremos um fim.

Para pessoas empáticas como eu, a dor alheia é contagiante – o que compromete a serenidade e a firmeza do apoio moral que um amigo deve oferecer. Por este motivo, esforço-me para não deixar transparecer certas emoções. Felizmente, sempre consigo ajudar mais do que atrapalhar.

O fato é que essas perdas são inevitáveis em determinados momentos de nossas vidas. Em virtude disto, precisamos aprender a superá-las – especialmente quando nos pegam de surpresa. Nessas ocasiões, manter o controle emocional e poder contar com um ombro amigo faz toda a diferença.


(Josselene Marques)

2 comentários:

Anônimo disse...

Verdade, Josselene. Por mais que nos preparemos para esse tipo de tristeza, quando ela vem não conseguimos segurar o nosso pranto. Infelizmente a vida é assim... Sinto muito.
Abraço,s
Raí

Anônimo disse...

Não, não é fácil dizer adeus aos que amamos. Abraços. Ângela R Gurgel