Jovem veste um vestido verde.
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Pietro e Elena moravam na mesma cidade, há vários anos, mas nunca haviam se encontrado. Por uma artimanha do destino, eles se conheceram. Viram-se, pela primeira vez, em uma linda manhã ensolarada. A empatia entre eles foi instantânea e a admiração era recíproca. Tornaram-se amigos. Ambos conservavam parte do frescor da juventude, pois não aparentavam sua idade cronológica. Ele costumava vestir-se elegantemente – o que realçava o seu belo porte. Para trabalhar e/ou estudar, ela tinha preferência por jeans com túnicas coloridas – que a tornavam, aparentemente, ainda mais jovem, mas não revelavam a beleza de seu corpo.
Com o passar do tempo, a afinidade e a intimidade foram aumentando. Todavia, comportavam-se como dois excelentes amigos – isto até o belo dia em que Elena o surpreendeu e tudo mudou. Pela primeira vez, Pietro percebeu o quanto sua amiga era, ingenuamente, sedutora. Apesar de conhecê-la de perto, não reparara, com interesse, em seu físico. A princípio, ela não se encaixava no seu perfil de mulher ideal.
Embora estivessem no período chuvoso, naquele dia em especial, o sol renascera esplendorosamente. Cansada das roupas pesadas, que fora obrigada a usar em virtude do frio, Elena escolhera um lindo vestido verde para usar por ocasião de seu compromisso matinal. Tinha uma reunião de trabalho. Normalmente, ela só usava seus vestidos para ir à missa e às raras festas, em família, das quais participava. Ao olhar-se no espelho, previu que, no mínimo, os seus colegas professores iriam estranhar seu traje. Chegando ao seu destino, confirmou suas previsões. Todos repararam nela e a elogiaram. Alguns até sugeriram que ela deveria usar somente vestidos – não há nada mais feminino do que eles -, pois os mesmos lhe caíam muito bem. Depois de alguns minutos, seu melhor amigo entrou no recinto e a observou com indisfarçável expressão de espanto. Não resistiu e aproximou-se. Durante o cumprimento, segredou-lhe um elogio que a fez arrepiar-se. A partir daquele momento, a amizade dera lugar a algo bem mais forte. Sentiram-se, irremediavelmente, atraídos. Pietro passara a enxergar a mulher e não apenas a amiga solícita. Elena que já o escolhera para amar – e não o avisara -, interiormente, vibrou de alegria por, finalmente, haver sido notada como desejava.
As horas voaram e eles lamentaram o fato de terem que se afastar, pois precisavam retornar aos seus lares. Despediram-se. O último olhar de Pietro estava repleto de promessas.
Já era adiantado da hora noturna quando Elena recebeu uma chamada telefônica. Do outro lado da linha, Pietro lhe confessou o seu sentimento. Ela o imitou. Juraram amor eterno e combinaram o seu primeiro encontro a sós.
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5 comentários:
Um bonito início de conto amor, Josselene. Você retrata a magia, aqui, do primeiro olhar, primeiro encontro. Parabéns!
Abraço,s
Raí
Bela jovem,
Fico encantado com o seu estilo de escrever. Você me faz sonhar...
Sou seu fã desde sempre.
Ricardo Sales
Rio de Janeiro/Brasil
Em 1cor 12,4-11, Paulo fala sobre os dons do Espírito Santo; Eu fico imaginando como o Espíito foi complacente com você minha cara amiga,dando-lhe tantos dons ao mesmo tempo:Dom de escrever coisas lindas, dom de ouvir as pessoas, dom de servir, dom de ensinar, dom de aprender, dom de cativar, dom de ...;Ah Josselene como é prazeroso visitar esse espaço virtual que você criou, com certeza inspirada pelo Epírito Santo.
Obrigado pelo presente que é esse seu texto e que Deus continue lhe cobrindo de graças.
Olá!!!!!!!!! Belo o vestido VERDE.
onde se compra o vestido?
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