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domingo, 31 de outubro de 2010

31.10.10 - Quando te vi - Beto Guedes

Jovem chorando deitada na relva...
Imagem do Google


Que tal um flashback?


“Quando te vi” é uma versão – feita por Beto Guedes – da linda música dos Beatles “Till there was you”.


Logo abaixo da letra, disponibilizei os links tanto da versão original em inglês quanto da versão em português.

Nem o sol
Nem o mar
Nem o brilho
Das estrelas
Tudo isso
Não tem valor
Sem ter você...

Sem você
Nem o som
Da mais linda
Melodia
Nem os versos
Dessa canção
Irão valer...

Nem o perfume
De todas as rosas
É igual
À doce presença
Do seu amor...

O amor estava aqui
Mas eu nunca saberia
Do que um dia se revelou
Quando te vi...
Link para a versão original em inglês:
http://www.youtube.com/watch?v=haX5Yx89H2M


Link para a versão em português:
http://www.youtube.com/watch?v=PeTdgdRARJQ


Campo florido

O campo florido restaura-me
a tranquilidade e a paz...
Imagem do Google


O campo florido restaura-me
A tranquilidade e a paz...Aromas envolventes
Despertam-me os sentidos...Deixo-me banhar pelo sol.
Seus raios aquecem e iluminamMeu corpo e meu caminho...
O canto dos pássarosE a flora me cativam.
Às rápidas, retomo alento.Perco a noção do tempo...
As horas sucedem-seE a vida vai passando,
Conforme sigo em direçãoAo futuro idealizado.
Copyright 2010 © Josselene Marques
Todos os direitos reservados

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Impostura

Impostura
Imagem: Google

"São as mentiras convencionais que sustentam a vida social. E, para nossa tranquilidade, acreditamos nelas, porque precisamos estar convictos de que são verdadeiras."
(Valter da Rosa Borges)

sábado, 23 de outubro de 2010

A tristeza

A tristeza é um mal que deve ser combatido.
Imagem do Google


Ontem, a tristeza bateu à minha porta...
Contudo, não permiti sua entrada.
Disse-lhe: estou ocupada.
Não me leve a mal... Volte outro dia.
Hoje, ela retornou.
Novamente, não a recebi.
Desculpei-me: sinto muito,
Mas estou sonhando...
Amanhã, se ela insistir,
Serei mais incisiva e lhe direi:
Perdoe-me, mas em minha vida
Não há lugar para ti.

Copyright 2010 © Josselene Marques
Todos os direitos reservados

Quando tu amas...

Jennifer (Ali MacGraw) e
Oliver (Ryan O'Neal)
no filme "Love Story".
Imagem do Google

Quando tu amas...
Tudo, ao teu redor, majestoso afiguras.

Quando tu amas...
Nenhum obstáculo te parece intransponível.
Quando tu amas...
O brilho da alma reflete-se em teus olhos.

Quando tu amas...
Os sonhos são mais frequentes e audazes.
Quando tu amas...
Não perdes o bom humor e nem o viço.

Quando tu amas...
Renovam-se a esperança e a vontade de viver.
Quando tu amas...
Tens, então, a possibilidade de adiar a própria morte.
Copyright 2010 © Josselene Marques
Todos os direitos reservados

Justiça e retidão

Justiça Cega por Marco Aurélio
“Sonho com o dia em que a justiça correrá como água e a retidão como um caudaloso rio.”

(Martin Luther King)

sábado, 16 de outubro de 2010

O ÚLTIMO ABRAÇO

O último abraço
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O ÚLTIMO ABRAÇO



Ele leu em seus olhos a triste realidade: infelizmente, não a veria mais. Teria que sufocar o seu amor. Ela precisava renunciar ao sonho de uma vida a dois, partir, esquecê-lo.


Não houve choro, cobranças ou discussão. Simplesmente, ela lhe lançou um sorriso triste. Com um longo abraço selou a despedida. Seguiu seu destino, sem olhar para trás.


Olhar fixo em sua silhueta, que se afastava a passos firmes, ele relembrava sua breve história juntos e a cena do último abraço.

Copyright 2010 © Josselene Marques
Todos os direitos reservados

A imunidade dos sonhos

Jamais desista dos seus sonhos...
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Sonhar é planear a realidade que almejamos.
Sonhar é ter a liberdade de transpor limites.
Sonhar é dar asas ao pensamento:
A forma mais módica de viajar no tempo e no espaço.
Sonhar é ter bem perto o que você ainda não
conquistou
Ou só obteve parcialmente.
Sonhar é realçar cada momento do viver.
Sonhar é insistir e jamais desistir do que se deseja.
Afinal, em sendo imunes ao tempo,
Os sonhos jamais envelhecerão
E sempre haverá uma chance de concretizá-los.

Copyright 2010 © Josselene Marques
Todos os direitos reservados

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Dia do Professor

O professor e o seu aluno devem
construir, juntos, o conhecimento.
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"O professor se liga à eternidade. Ele nunca sabe quando cessa a sua influência."
(Henry Adams)

"O verdadeiro professor defende os seus alunos contra a sua própria influência."(Amos Alcott)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Crianças

A alegria genuína das crianças...
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Hoje, Dia das Crianças, duas citações para refletirmos:


“O que se faz agora com as crianças é o que elas farão depois com a sociedade.”(Karl Mannheim)
“As crianças têm mais necessidade de modelos do que de críticas.”
(Joseph Joubert)

domingo, 10 de outubro de 2010

Sublime encontro

Grau elevado de comunicação
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Deste espaço, posso mirar a tua alma...
- Podes me ver?
Uso um agradável perfume...
- Consegues senti-lo?

Ouço as batidas do teu coração...
- Reconheces o teu reflexo no meu?
Meu desvelo por ti é permanente...
- Já percebeste que nunca te esqueço?
Embora eu não revele as tuas respostas,
Obtive todas elas, através do teu olhar
E das ondas de amor que pairam no ar.
Depois que nos encontramos,
Só existe uma chance de nos perdemos:
Em nós mesmos.
Copyright © Josselene Marques
Todos os direitos reservados

Marcas eternas

Encontro feliz
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"Há pessoas que falam
e nem as escutamos...
Há pessoas que nos ferem
e nem cicatrizes nos deixam...
Mas há pessoas que simplesmente
aparecem em nossas vidas...
e nos marcam para sempre..."

(Cecília Meirelles)

AMOR-PRÓPRIO

Falta de amor-próprio...
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Ontem à noite, fazendo um tour pelos canais de TV, detive-me em uma cena de filme na qual uma jovem implorava o amor de um homem que não a amava. Ela insistia e se humilhava, ignorando as tentativas que sua ‘vítima’ fazia para se desvencilhar. Confesso que achei a cena deprimente e tratei de mudar de canal. Como não encontrei nada que valesse sacrificar algumas horas de sono, resolvi me recolher. Enquanto me preparava para dormir, comecei a refletir sobre o amor-próprio. Penso que este deve ser o primeiro amor que devemos cultivar. Precisamos nos conhecer, aceitar e amar para podermos pleitear o amor de alguém.

Creio que a chave para a felicidade está dentro de nós. Não lograremos êxito se tentarmos transferir para outrem a responsabilidade de nos fazer felizes. Na melhor das hipóteses, outra pessoa poderá, apenas, contribuir para que tenhamos momentos extras de felicidade.

Em se tratando de relacionamentos amorosos, faz-se necessário resolver os conflitos e as situações pendentes, do passado ou do presente, para podermos pensar em investir num futuro com um novo amor. Caso contrário, jamais nos doaremos por inteiro ou encontraremos a paz de espírito.

Também devemos evitar algo bastante prejudicial em nossa vida: o fato de nos deixamos levar pela pressa irrefletida – a ansiedade, a imprudência e o imediatismo podem ter consequências desagradáveis. Quando agimos inadvertidamente, geralmente, pomos em risco a felicidade conquistada ou por conquistar.

Portanto, repensemos nosso modo de ser e agir. Procuremos, pois, adotar o certo e refutar o errado. Com esse proceder, sem dúvida, seremos bem mais felizes e amados e jamais precisaremos mendigar o amor de quem quer que seja.

Depois destas reflexões, cansei de pensar e olhei para o relógio. Constatei que faltava pouco para a meia-noite. Enfim, eu havia encontrado o sono e não gostaria de perdê-lo. Entretanto, ainda arranjei tempo para um último pensamento: rapidamente fiz uma prece e mergulhei no mundo dos sonhos.


domingo, 3 de outubro de 2010

Devaneio

Casal na praia
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Noite cerrada. Calmaria...
Um mar de poucas ondas
Confunde-se com a escuridão.
Dou livre curso aos sentimentos...
Solitária, consigno ao vento:
Em vão, esperei meu amor horas a fio...
Indiferente, ele dissipa o meu lamento.
Entre soluços, reproduzo versos
De uma canção plangente.
Lágrimas incontidas misturam-se
À chuva fina e gelada.
Pensamentos descalços me recordam
Teu olhar inerte em uma fotografia...
Apercebo-me da incapacidade
De te apagar do meu ser.
Aturdida, esbarro em mim...
Já não sei onde tu começas e eu termino.
Tento reagir, afogando a tristeza...
Vejo-a sumir nas profundezas
Da imensa massa de água salgada...
Inesperadamente, sinto o teu perfume.
Estás diante de mim. Teus olhos me abraçam
E, habilmente, decifram o meu enigma.
A primavera nasce em meu olhar...
Mergulhamos nas águas de nós dois,
Preenchemos o vazio dos sonhos.
À nossa frente, vislumbramos
Um amanhã despido do ontem.
Finalmente, a alegria habita em nós.
Copyright © Josselene Marques
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sábado, 2 de outubro de 2010

Além da imaginação

Os sonhos povoam sua mente...
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Era uma tarde de sexta-feira. Início da primavera. Helena, uma dinâmica mulher, acabara de chegar a sua casa, após cumprir uma cansativa agenda. Estava muito fatigada. Realmente, o dia não fora fácil. Tomou uma ducha, alimentou-se e resolveu repousar o corpo. Pretendia apenas dormitar, pois ainda tinha outras tarefas a realizar. Em poucos minutos, sem se dar conta, caiu em sono profundo e um estranho sonho passou a povoar sua mente.
Encontrava-se em um quarto enorme, na companhia de pessoas desconhecidas deitadas em espaçosas camas. Tinha o aspecto de uma enfermaria na qual homens e mulheres pareciam recuperar-se. Embora não interagisse com eles – apenas os observava com atenção – sentiu-se acolhida. Eles conversavam entre si e pareciam felizes.

De repente, sua atenção foi desviada para uma espécie de chamada telefônica – ela não usava nenhum aparelho, mas ouvia, perfeitamente, uma voz bastante conhecida. Do outro lado da “linha” estava uma de suas primas, por quem ela sempre teve especial apreço. O motivo da “ligação” era inteirar a sua quase irmã de que a mesma – Helena – havia sofrido um acidente fatal no qual tivera parte de seu rosto deformado – inclusive, perdera a orelha direita, justamente a do ouvido que estava sendo utilizado para receber a mensagem.

A princípio, Helena achou que tudo não passara de uma brincadeira de mau gosto da prima, apesar de este proceder não ser de seu feitio. Sentia-se bem, inteira e sem dor alguma. Esta informação não podia ser verdadeira. Certamente, fora um engano, um trote ou algo parecido.

Em seguida, Helena repetiu a “notícia” para os seus companheiros de quarto. Comentou sobre o absurdo do que lhe fora transmitido. Para seu espanto, nenhum deles fez comentário algum. Limitaram-se a olhá-la inexpressivamente. Sem encontrar apoio, levantou-se e abriu a porta do quarto. Ao erguer a vista, teve uma visão que a fez gelar e sentir uma emoção indescritível. À sua frente, sentada em uma cadeira de balanço, sorrindo para ela, estava a sua amada avó, falecida há 29 anos. Diante dessa evidência, Helena não teve outra alternativa senão aceitar “a realidade”. Infelizmente, não deu tempo de conversar com sua avó, pois sua mãe, intrigada com o seu demorado descanso, a despertou.Copyright © Josselene Marques
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O poeta

"O poeta se aproxima da criança, que vê o mundo com olhos virgens e que, por quase nada saber, está aberta ao mistério das coisas. Para a criança – como para o poeta – viver é uma incessante descoberta da vida."


(Ferreira Gullar)